Pensamentos de uma adolescente fútil que gostaria de passar pelo mundo e ser lembrada, afinal viver 90 anos e não fazer nada de memorável não tá com nada!
Então, finalmente , depois de tanto tempo pensei: “ – E se eu voltar a escrever ? ” Só o pensamento me entusiasmou de tal forma que comecei a falar em voz alta sobre o que escreveria quando chegasse em casa. Sozinha, no volante, falei de vontades, desejos, comidas, cores, músicas, pessoas, enfim...Conversei comigo mesma sobre aquilo que queria, podia, deveria e quando o assunto banal acabou, pensei que poderia começar a escrever, mesmo que mentalmente, sobre que eu realmente queria falar com tanto entusiasmo. Mas nada me ocorria. Nada, nada. Hmmm ... não,nada! Que bela escritora me saí. Eu tinha a vontade, o entusiasmo, mas estava me faltando inspiração. Insssssspiração.
Como isso aconteceu? Como eu poderia deixar que a inspiração, ou a falta dela, me impedisse de por no papel minhas inquietações? Não fazia sentido! Afinal, que é inspiração? Seria o talento, vocação ou o difícil exercício de transformar situações triviais em algo que tenha qualquer coisa de poético?
...e essa inquietação que é a vontade infértil de produzir não é nenhum tipo de santo que se baixa em poucos privilegiados ... Fiquei frustrada. Decidi escrever sobre a vontade de escrever e ver o que aconteceria. No segundo parágrafo soltei a caneta e fui assistir um filme.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
aquela lua daquela segunda.
Pra pintar a lua o dia precisa escurecer.
Peço pro dia para que se retire e permita a chegada da deusa.
Deixa ela, que é tão vaidosa se exibir. Gorda, cheia de nuances, sensual. Sem defeitos.
Totalmente nua. Nualua.
Carimbo divino. Charme da Via Láctea. Charme da vida.
Vou escrever uma música pra ela. Pra essa Gabriela no telhado. Matusquela.
Nada ousa te ofuscar: nem a grade da minha varanda, nem o avião que cruza o céu.
Os gatos entram no cio por tua volúpia e gemem nos telhados por tua inconstância.
Sua sedução é culpada. E linda.
Quero ser tua, lua.
Quero ser culpada. E redonda e exibida.
Escurece dia, para a lua pintar.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Clichê contemporâneo.
terça-feira, 7 de julho de 2009
O presente do sorriso
Pedro me deu um sorriso de presente
Ele o viu e disse: " Esse sorriso é seu!"
Na foto eu tinha o mesmo sorriso. Ele o viu e disse: Esse sorriso é seu. É a sua cara!"
Entendi que ganhei um sorriso. Pedro me deu um sorriso.
Foi lindo.
Quando fui ao espelho reconheci no meu rosto o sorriso que me foi dado. Pensei: " O meu sorriso. Meu mesmo."
Aquele sorriso é só meu e só nasceu porque olhei para Pedro.
Mas foi o olho do Pedro que o viu com o ouvido sensível do Pedro
o lábio sensível do Pedro
Parece brilho. Salta para fora.
Ele me destaca.
Ele o viu e disse: " Esse sorriso é seu!"
Na foto eu tinha o mesmo sorriso. Ele o viu e disse: Esse sorriso é seu. É a sua cara!"
Entendi que ganhei um sorriso. Pedro me deu um sorriso.
Foi lindo.
Quando fui ao espelho reconheci no meu rosto o sorriso que me foi dado. Pensei: " O meu sorriso. Meu mesmo."
Aquele sorriso é só meu e só nasceu porque olhei para Pedro.
Mas foi o olho do Pedro que o viu com o ouvido sensível do Pedro
o lábio sensível do Pedro
Parece brilho. Salta para fora.
Ele me destaca.
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