Se todo poeta tem que ter um quê de triste, ele há de ser, então, um grande poeteiro.
No seu olhar esbarram-se a pureza da primeira decepção de uma criança e a dor acimentada de quem amou cem vezes e perdeu cem amores.
Em toda confiança há um quê de pureza. Em toda decepção também.
É preciso ser malandro para se confiar em alguém sem se decepcionar, mas também há um quê de pureza em se bancar malandro.
Tristeza é preciso. Pureza também.
Sendo devorada por seu olhar, corrigi Vinícius:
" Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de pureza
Senão não se faz um samba, não"
5 comentários:
Lindo!
Nossa, seu blog é ótimo... Fiquei lendo vários textos e não cansa, é uma delícia. De verdade, parabéns.
Que bom ler isso!
Obrigada, Gabi!
pureza
Nossa! Nem sei o que dizer.
Lindo!
Karin karin? Ou outra Karin?
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